sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quem faz a Historia?

   Durante muito tempo, os historiadores julgavam que a História era feita somente por Reis, generais, presidentes etc. Com o tempo, pesquisando e refletindo, descobriram que a História não é feita apenas por grandes personagens, mas por todos nós, isto é, por pessoas - como eu, você, sua professora (o), a diretora da escola, o prefeito etc. -, grupos - como o dos idosos, dos soldados, dos artesões, dos pobres, dos ricos, das mulheres etc. - e instituições sociais - como a Igreja, a Câmara dos Deputados, o Exército etc.
   Assim, pode-se dizer que você, eu, sua professora (o), seus parentes, os artistas, os políticos, a Igreja e o Exército,entre outros, somos sujeitos da Historia.
Manifestações!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Historia e conhecimento

   Para construir um conhecimento sobre determinado povo ou episódio, o historiador necessita do saber elaborado por profissionais de outras áreas, como arqueólogos, geógrafos, economistas, entre outros. Os arqueólogos, por exemplo, são muitos importantes no estudo de sociedades antigas e modernas; eles estudam os vestígios meterias produzidos por grupos humanos. Entre esses vestígios podemos citar pontas de lanças, machados, vasos, restos de fogueiras, pinturas feitas em rochas etc.
   O pedaço de um machado de pedra escavado por um arqueólogo e examinado em laboratório pode nos revelar a idade daquela pedra e o modo de vida do povo que utilizou aquele instrumento de trabalho. Vasos, potes e jarros para beber água estão entre os achados mais frequentes em escavação arqueológica, porém poucos são encontrados inteiros.
   Assim, incorporando os saberes acumulados por outros estudiosos, o historiador vai aumentando seu conhecimento sobre os seres humanos e sua trajetória ao longo do tempo.
Carro no fundo do mar







  

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Baixo nivel de chuvas dos ultimos pode levar o Brasil ao " secão".

..."A diminuição das chuvas é um processo que teve inicio ah três anos e está relacionado com fatores, como o aquecimento global e o desmatamento das áreas de mananciais", explica o meteorologista Edson Borges.
          Samuel Barreto, biólogo e coordenador do Núcleo Pró-Tietê e de recursos hídricos da fundação S.O.S. Mata Atlântica, diz que a ocupação das áreas de mananciais de fato altera o ciclo da aguá. A diminuição da Mata Ciliar também contribui para a mudança no clima.
          Segundo dados da Entidade, 92% da mata atlântica já foi devastada e cerca de 13.000 hectares são derrubados por ano, só em São Paulo. Para Délsio Rodrigues, físico e diretor de campanhas da ONG Greenpeace, o desgaste da mata atlântica é uma das causas para a falta de chuva.
          " O abastecimento de água merece a mesma atenção que vem sendo dada ah crise energética. Afinal, água e energia fazem parte de um mesmo tema", diz Barreto.
          Ja que a água não esta caindo do céu, a opção é busca-la nas reservas naturais. O problema é que essas reservas estão cada vez mais contaminadas por poluentes industriais e por esgoto sem tratamento.
          Analise recente feita pela Cetesbe ( Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) mostra que a metade dos rios que abastecem São Paulo tem altas concentrações de fósforo e nitrogênio, indicando índices exessivos de esgoto e matéria orgânica decomposta.

MORAES, Margarete de. Baixo Nivel de chuvas pode levar o Brasil ao "secão". Folha online, São Paulo, 02 ago 2001: <www.folha.com.br> Acesso em: 10 out 2001 Agencia Folha

Oque a Historia Estuda?

   Bem, você deve estar se perguntando aonde queremos chegar; afinal, oque a Historia estuda?
   A Historia estuda justamente o processo de mudanças ocorridas nas sociedades. Incluem-se aí as mudanças no campo da tecnologia, da moda, da alimentação, da construção de moradias, do lazer etc.
   Mas a Historia não estuda apenas as mudanças. Estuda também permanências, ou seja, aquilo que, mesmo com o passar dos anos, não mudou, ou mudou pouco. As construções presentes em algumas cidades brasileiras, como Dinamantina, Ouro Preto, Mariana ou Tiradentes, em Minas Gerais, são muito parecidas com aquelas de antigamente.




 Dinamantina em 2006.



   As permanências também podem ser percebidas nas brincadeiras antigas que continuam sendo praticadas. Um exemplo de permanência é o jogo amarelinha.
   Concluindo, a Historia estuda as mudanças e também as permanências. Procura perceber o modo como as pessoas viviam nos tempos antigos e como vivem hoje, bem como a relação entre aqueles tempos e os tempos atuais. Ou seja, a Historia estuda o tempo passado e também o presente. Por isso, pode-se dizer que a Historia é o estudo dos seres humanos no tempo.


As fontes da Historia

   O trabalho do historiador é semelhante ao do detetive. Ao investigar um caso, o detetive usa os vestígios deixados pelos envolvidos, como um fio de cabelo, um brinco, uma lata vazia... O historiador age da mesma forma: utiliza todos os vestígios ou pistas disponíveis para construir um conhecimento sobre a História. Os vestígios (escritos, imagens, objetos etc.) produzidos pelo ser humano na sua passagem pela Terra são chamados de fontes históricas.
    As fontes históricas podem ser escritas, visuais, orais e da cultura material.
   Cédulas de identidade, diários, leis etc. são exemplos de fontes escritas; fotografias, pinturas, desenhos e cartões-postais são exemplos de fontes visuais.
Essa família é um exemplo de fonte
   Cantigas, lendas e entrevistas são exemplos de fontes orais. Nas sociedades que não usam a escrita, é quase sempre por meio dos mais velhos que os mais novos ficam sabendo da Historia. As lembranças dos mais velhos são, portanto, fonte para o conhecimento da Historia.
   Brinquedos, móveis, vestimentas etc. são objetos da cultura material de um grupo ou povo; como tal, também são importantes fontes históricas.
Esses objetos são exemplos de cultura material.

   Pois bem, imagine que daqui a cem anos um historiador queira descobrir os divertimentos prediletos nas crianças nas cidades brasileiras de hoje. O primeiro passo será reunir vários tipos de fontes (textos, imagens, relatos orais, objetos e etc.) com informações sobre esses divertimentos.
   Depois de reunir e organizar o material escolhido, o historiador verifica quais os divertimentos mais praticados pelas crianças; em seguida passa a comparar, relacionar, analisar e, assim, aos poucos, vai construindo a sua versão a respeito do assunto.